2009-10-02

Peço desculpas

A todas as pessoas que aqui vêm com frequência, mesmo às que não comentam. Pela falta de assiduidade dos posts e muitas vezes, pela falta de conteúdo. O inicio das aulas não foi fácil e a continuação também não vai ser, tenho pouco tempo e quando tenho tempo estou tão cansada que o que acabo por escrever não sai nem com metade da qualidade com que poderia sair. Ficam muitas coisas por dizer e muitos assuntos por abordar. Peço-vos desculpa por isso, que eu bem vejo ali os números no site meter e vocês ainda são muitos. Obrigada por frequentarem o blog, aprecio de verdade as vossas visitas, apesar de saber que não mereço nem metade da atenção. Por favor, não desistam de me visitar. Prometo fazer o melhor que conseguir, embora a maior parte das vezes não seja fácil.

Por Luas e Sóis e Mundos a Haver

Chama-me vida

Cada dia era um dia.
Cada hora dizia
algo novo sobre ser mulher,
sobre ser maior,
sobre o medo e o amor.
Cada olhar, cada adeus,
cada gesto dos seus,
era luz, era choro, era canto,
era pouco e era tanto,
no seu manto de cor!
E, no fundo,
a fobia da coragem
essa eterna viagem.
bem tentava curar,
para ter algo de seu.
Mas, só no nada querer,
ela nada perdeu!
Toda a gente dizia:
“Suga-me até ao tutano
e chama-me vida!
Deixa-me ser a paragem da tua corrida.
Mesmo os rios mais inquietos descansam no mar,
não quero que um dia caias de tanto voar!”

E ela respondia:
“Voo porque lá em cima me deixam sonhar!
Cada paragem que faço é só para descansar.
Mas levo tudo em minhas águas,
não quero apagar-te.
Chamo-te vida se dela quiseres fazer parte!"

Cada chão era um palco.
Cada rua um teatro.
Mesmo um erro eram sábios miúdos a chorar por um sorriso.
Era fácil sofrer:
Se temia, arriscava!
Se gostava, beijava!
Sem qualquer preconceito ou mensagem
Que à sua passagem ensinava a viver


Esta música é dos Anaquim, já referidos aqui no blog, e pode ser ouvida aqui. É absolutamente deliciosa, com muitos cheirinhos a Sérgio Godinho e um poema absolutamente divinal. Este Verão, ao descobri-la, saltou-me à memória um dos livros mais marcantes da minha infância/inicio de adolescência e tive que voltar a lê-lo. É um livro da Alice Vieira e, como todos os seus livros, é uma ternura do inicio ao fim e uma lição de amor, sonhos e imaginação. Chama-se Se Perguntarem Por Mim Digam Que Voei, cheio de mistica, mezinhas, rezinhas, tradições, laços familiares e amor e será, logicamente, um livro obrigatório na infância dos meus filhos!


"Por luas e sóis
E mundos a haver"

2009-09-29

Orgásmico!

Devia escrever isto só amanhã, mas a verdade é que mesmo que vá já deitar-me não vou conseguir dormir. Se fechar agora os olhos passa-me em flashes o momento que acabei de viver. O concerto dos Green Day entrou directamente para o 2º lugar dos melhores concertos da minha vida, de uma lista que, posso-me gabar, já não vai sendo curta, nem modesta. E estou consciente que só não é o primeiríssimo porque esse já o ganhou o Chico e já é lugar vitalicio. Há 4 anos, quando vi esse tal concerto do Chico Buarque disse: agora só me faltam mesmo os Green Day. Pronto, já está.
Durante os últimos meses em que se anunciou o regresso dos Green Day a Portugal, ouvi da boca de muita gente (está tããããão na moda não gostar de Green Day) dizer que os Green Day já não são o que eram, que se venderam, que o que era bom era "no tempo da Basket Case". Ora, já duvidando que a maioria dessas pessoas conheça mais de Green Day que a própria Basket Case, agora lhes digo: se acham isso então é mesmo porque nunca gostaram a sério! Os Green Day não se venderam, evoluíram. Deixaram de ter 16 anos mas não deixaram de falar dos mesmos problemas. A diferença (e se se dessem ao trabalho de pelo menos ouvir com atenção os últimos discos, perceberiam) é que a crítica social está muito mais marcada agora, já não do ponto de vista de putos de 16 anos (o que já não são) mas já quase como pais de putos dessa idade! Este concerto brilhante só veio reforçar aquilo que eu já sabia: os Green Day são a banda americana mais interventiva e com consciência politica e social mais marcada! E é por isso que são uma das bandas da minha vida e é por isso que façam os discos que fizerem, mudem o que mudarem na música deles, amadureçam o que amadurecerem, esta banda vai ser sempre punk, justa e pura!
O concerto em si foi... tudo de bom! Foi MESMO o realizar de um sonho. Saí deste concerto com a alma inteiramente lavada. As frustrações, problemas e cansaços saíram junto com o muito suor, foi um desfilar de emoções estrondoso. Valeu a espera, os anos todos, mas espero que voltem rapidamente. Na minha memória fica guardado cada segundo, os muitos "I love you" e o surpreso "You're so much better than America" do Billie Joe. Obrigada!

2009-09-28

Green Day

Faltam poucas horas para se concretizar o sonho de muitos anos.



2009-09-27

EU JÁ VOTEI.


E TU?

Arctic Monkeys - Old Yellow Bricks


Rota de colisãO

Lá, entre o Sol e o Si